quarta-feira, 21 de abril de 2010

[ENTREVISTA] Charlie Bawley para a Starry Consellation

Traduzido pela equipe : Twilight Team

Revista Starry Constellation entrevista Charlie Bewley

P. Quais são os seus projetos recentes?

R. Crepúsculo não é um trabalho de período integral, mas com certeza ocupa a maior parte do meu tempo com conferências e coisas da imprensa, o que é ótimo. Eu gosto muito dessa parte do processo. Fiz algumas coisas para o lançamento de Lua Nova e tem algumas coletivas marcadas para Eclipse. Estou em Los Angeles no momento e estou tentando negociar alguns papéis. Me ofereceram alguns e estou selecionando aqueles que quero fazer.

P. Como você se envolveu na série Crepúsculo?

R. Eu estava trabalhando e estudando em Vancouver e fui fazer um teste e me sai bem. Eu não acho que tinha muito a ver com o personagem do livro, mas com certeza o que eu mostrei no teste foi que eu consigo interpretar a personalidade que o livro descreve para Demetri. Quando fiquei cara a cara com Chris Weitz mostrei o meu melhor Demetri e consegui o papel. Eles me fizeram fazer vários testes e foi assim que consegui o papel. Não havia nenhuma oferta na mesa, eu era desconhecido antes disso e eu simplesmente tive sorte de entrar nessa empreitada.

P. De onde você tirou inspiração para interpretar Demetri?

R. Não importa de onde vem a inspiração para o personagem. Você é colocado ali por uma razão: ir lá e ser aquela pessoa. Foi isso que eu fiz, mas eu diria que Demetri como personagem é bem vaidoso, assim como eu. Ele tem um ar de indiferença e com certeza dita suas próprias regras. Eu não acho que Demetri seja totalmente comprometido aos Volturi. Ele é um aventureiro, alguém que procura ação o tempo todo. Tive sorte de poder interpretar isso e adotar tudo que eu acrescentei ao personagem.

P. Você achou algo de desafiador no personagem?

R. Acho que o mais difícil foi o Daniel Cudmore dando uma surra em um vampiro. Eu fiquei a semana inteira no set enquanto eles filmavam essa cena e eu não fazia muita coisa, só uns movimentos meio engraçados com a Alice, o que acabou nem entrando no filme. Assistir ao Daniel fazendo todas aquelas coisas foi o mais difícil porque eu tenho um lado físico muito aguçado e sou esportista. Infelizmente, no roteiro ele é o cara que luta e eu sou o “policial bonzinho”. Eu sou o cara que fica de lado, observando tudo e achando ótimo o fato de meu parceiro estar dando uma surra em alguém. Quanto ao meu papel, acho que o mais difícil foram as questões de sincronia. Você está se mexendo e andando e você tem que dizer suas falas no tempo certo para coincidir com o fim da fala de outra pessoa e ainda assim manter o personagem. Isso tudo faz parte do trabalho, tornar a coisa o mais real possível.

E os telespectadores poderão ver mais cenas suas em Eclipse?

R. Eu esperava que Eclipse fosse a melhor oportunidade para libertar o vampiro que há em mim e mostrar do que esse cara é capaz. Ele tem habilidades excepcionais É um grande rastreador. Em Eclipse eu diria que os Volturi fazem uma participação especial, comparando com todo o contexto do filme. E é bem emocionante. Fazemos coisas bem legais e na questão do meu personagem aparecer mais, eu diria que em geral o filme é mais sombrio que o Lua Nova. Talvez seja possível ver o lado negro dos Volturi como um todo.

P. O elenco todo possui uma química incrível. Isso foi algo que você percebeu rapidamente enquanto filmava?

R. Acho que no curso da minha vida eu me acostumei a descobrir logo de cara como as pessoas são. Descobri que eu me dava bem com o resto do pessoal bem rápido e em Eclipse pude conhecer pessoas como Jackson Rathbone, Kellan Lutz, Nikki Reed e Elizabeth Reaser. Tive sorte de passar um tempo com eles. Eles com certeza já passaram por muita coisa juntos. Tem uma sala verde incrível no set, que é bem pequena na verdade e a gente ficava papeando lá nos intervalos das filmagens. Foi ótimo ver todo mundo, e não em uma capa de revista, mas em carne e osso e ver que eles são pessoas de verdade. Tem gente muito legal naquela turma.

P. Você falou sobre ir a conferências e você está também no Twitter. Por que é tão importante pra você ter essa interação com os fãs?

R. Sempre foi importante pra mim ter esse tipo de interação com os fãs. Tenho uma ótima experiência com fãs de quando gravamos Lua Nova. Tinha umas cinco mil meninas e elas gastaram todo o dinheiro delas para poder no ver então nada mais justo do que tratá-las bem. Foi aí que tudo começou e acho que a forma como as tratei naquela época acabou gerando vários sites sobre mim. Elas sempre pedem alguma coisa e eu sempre tento ser educado e dar a elas o que posso e dá pra ver isso no Twitter. Agora tenho uma rede grande de seguidores no Twitter e tento manter as coisa o mais atualizadas possíveis. As fãs que fazem o Crepúsculo. Não seria esse fenômeno todo se não fosse pelas fãs. Eu só gosto de retribuir a eles sempre que posso.

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