sábado, 16 de outubro de 2010

E-book de Breaking Dawn foi o mais pirateado no último mês!!!

Image and video hosting by TinyPicA gente sabe que os e-readers estão cada vez mais populares e que a tendência é começarmos a ler apenas nos aparelhinhos modernos, funcionais daqui a alguns anos. Entretanto, com tanta “praticidade” um novo índice tem assustado bastante: a pirataria de e-books. O site Readwriteweb publicou hoje uma matéria com esse tema e, assustadoramente, temos Breaking Dawn como livro mais pirateado no último mês. Vejam:

Enquanto a popularidade dos e-books e e-readers continua a crescer, a pirataria dos e-books também cresce rapidamente. De acordo com a Attributor, uma empresa que desenvolve soluções de monitoramento e anti-pirataria, a demanda diária de livros piratas pode ser estimada em até 3 milhões de pessoas no mundo todo. O estudo mais recente da empresa também destaca que o interesse total em documentos de sites de compartilhamento cresceu mais de 50% ao longo do ano passado. Curiosamente, a pirataria de e-books está se distanciando dos sites maiores como o RapidShare e indo para sites menores e para os especializados em e-books piratas.
O livro “Breaking Dawn” da Stephanie Meyer foi o livro mais pirateado no mês passado, e a maioria da procura desses livros veio do EUA (11%), Índia (11%) e México (5%). Desde o lançamento do iPad a procura aumentou cerca de 20%.
É importante lembrar que o estudo da Attributor focou principalmente em sites de compartilhamento de arquivos como o RapidShare, Hotfile e o Megaupload. O estudo não analisou sites de bit torrent como o PirateBay, Torrenz ou IsoHunt. Pela popularidade desses sites, é provável que a Attributor subestime o âmbito da pirataria de e-books. Você pode dar uma conferida na metodologia do estudo de maneira mais detalhada aqui.
Os detalhes do estudo da Attributor não importam, pois está claro que a pirataria de e-books é uma preocupação crescente para a indústria editorial. Ao contrário da indústria da música, as editoras líderes não recorreram aos processos ainda, mas enquanto a indústria editorial tem sido mais aberta sobre a permissão de conteúdo livre de DRM no mercado, a maioria do conteúdo dos e-books que estão a venda atualmente ainda são prejudicados pelo DRM. O compartilhamento de livros – assim como o de música – está enraizado em nossa cultura, então nenhum desses dados surpreende muito, na verdade, achava que os números seriam maiores. E vocês, o que acham? Ficaram surpresos do Brasil não estar no topo da lista dos países que mais pirateiam ebooks?
Isso é bom ou ruim? Pelo menos as pessoas estão lendo? Não sei. Mesmo.

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